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maio 27, 2010

NOVIDADES: FILME DE SKINS É CONFIRMADO!

 Longa baseado na série adolescente de grande sucesso no Reino Unido, será sobre as duas fases


Skins faz um enorme sucesso em alguns países da Europa, entretanto, também é uma febre na Internet e logo ficou popular aqui no Brasil. Exibido pela VH1 Brasil e pela HBO, a série já terminou a quarta temporada e "fechou" o ciclo da 2ª fase, que substituiu o elenco principal. Agora um novo ciclo irá começar em meados de 2011. Mas, quem acompanha a série sabe que, inexplicavelmente, as fases de Skins não terminam de modo que explica certos acontecimentos. Não soa poético e sim patético. Mas pode ter uma explicação, depois de muitos boatos, foi oficialmente confirmado a produção de um filme que resgata a trama das duas primeiras fases.

De acordo com a NME e próprio site oficial, as gravações começam em setembro e o lançamento é previsto para o próximo verão no hemisfério norte, ou seja, daqui um ano. Dirigido por Charles Martin e produzido por Chris Clough, foi confirmado que serão incluídos cerca de quatro personagens novos, além do elenco da primeira e segunda fase. Porém, o o seriado impulsionou a carreira de alguns atores como Dev Patel e Nicholas Hoult, o que não confirma a presença deles no filme. Dev foi protagonista do grande vencedor do Oscar de 2008, Quem quer ser um milionário? de Danny Boyle e Nicholas foi elogiado recentemente pela atuação no longa Direito de Amar, de Tom Ford. Outra que também é incerteza no longa, é Kaya Scodelario, a Effy, que recentemente tem disputado papéis importantes em novos filmes e fez uma participação no clipe She Said do rapper Plan B, que é o grande hit do verão no Reino Unido.

Steve Christian, produtor executivo do filme Skins e da distribuidora CinemaNX, disse: "Os maiores críticos de Skins são os próprios fãs e vai ser um grande desafio. O programa tem essa base de fãs incríveis, apesar de todos os personagens em mutação. O que nós não queremos fazer é um episódio de 90 minutos de Skins. Seria um completo desastre". Vamos aguardar.


A resenha da 4ª temporada do seriado você encontra aqui.

maio 26, 2010

LOST: perguntar ofende?

Série termina e as resoluções das perguntas insultam alguns dos persistentes questionadores e fãs



Lost acabou na TV e nos downloads, mas ainda está mais viva do que nunca nos grupos de discussões, blogs, sites e principalmente no imaginário daqueles que depois de seis anos acompanhando a fenomenal série viram um final digno... de novela. A mitologia da série, que logo de cara afastou grande parte do público que ao lugar de ver a alma da série apenas perceberam perguntas se acumulando e a trama se tornando complexa cheia daqueles personagens complicados e tão imperfeitos, deixaram para os curiosos todo o mistério em torno do que era a ilha em que um grupo de pessoas sobreviventes da queda de um avião se depararam com diversos fatos surreais. A série então foi engrenando, levando a lugares em que era possível mover a ilha, uma escotilha, iniciativa de pesquisas com animais e humanos - chamada Dharma, um templo de cura, personagens que queriam chegar à ilha e travaram uma guerra, entre outras questões... Caminhava para diversos ares sempre mesclando flashbacks e depois os flashforwards, da qual revelava que eles haviam saído da ilha. O trunfo da história de Lost foi esse. Quem não se arrepiou com Jack prestes a se matar e a Kate aparece dizendo que não queria voltar? Quem chegou até aí, não largou mais a série.

maio 23, 2010

'Educação' e o dilema de se tornar adulto

Filme inglês considerado um dos melhores do ano, peca na falta de novidade


O cinema pode ser questionador, quando retrata o ser humano como frágil em um mundo cheio de descobertas, temores e sonhos. Esse tipo de experiência é prazerosa assistir, tanto como estímulo para entender e seguir em frente, quanto para reafirmar o que existe por dentro de todo indivíduo de carne e osso. São vários exemplos de filmes, da qual, tentam mostrar e se aprofundar nos personagens da mais variada faixa etária e sexo. Para citar alguns interessantes, Pecados Íntimos de Todd Field explorando os desejos reprimidos das pessoas, O Lutador de Darren Aronofsky retrato de um sujeito de meia idade preso à válvula de escape, À Deriva de Heitor Dhalia sobre adolescência, Amor sem Escalas de Jason Reiman sobre o vazio existencial e o excelente Foi Apenas um Sonho de Sam Mendes que fala sobre a utopia da família perfeita. O filme Educação de Lone Scherfig traz esse aprofundamento em sentimentos e confusões do ser humano, porém, mais uma vez a transição da adolescência à vida adulta é explorada no roteiro, este baseado no livro autobiográfico da jornalista inglesa Lynn Barber e adaptado pelo escritor Nick Hornby - indicado nessa categoria ao Oscar e mais outras duas: melhor atriz e filme.

A história começa em uma rígida escola, em Londres no ínicio dos anos 60, em que as moças aprendem etiqueta, cozinha e como ser a dona de casa ideal. Porém, a jovem  Jenny (Carey Mulligan) almeja mais do que isso, cada vez que percebe que o fluxo à levará ser como a mãe que reclama da rigidez do marido, ou como a professora sem graça, interpretada pela ótima Olivia Williams. A moça que sempre foi boa aluna, começa a questionar se isso realmente é o ideal para se aproveitar a vida e falar francês na romantizada Paris - empolgada com os discos que ouve de cantoras francesas. Então, eis que surge David (Peter Sarsgaard), um playboy, judeu, que esbanja charme e liberdade para a jovem. Logo se aproximam e começam um caso. Bom de papo, o homem bem mais velho, ganha a confiança da família, e faz a moça delirar ao lhe dar presentes e se mostrar romântico, atencioso... perfeito. Mas, como o público que não é mais inocente nos dias de hoje, fica a espera do bom partido revelar sua verdadeira face.

A produção tem nos melhores momentos essa revelação e a tentativa de redenção de Jenny. Infelizmente o filme acaba no lugar comum, com um desfecho moralista e sem conseguir se sair memorável. O que fica aqui, são as excelentes atuações, desde a linda Carey Mulligan, que muito me lembrou fisicamente Katie Holmes (só que mais bonita), Alfred Molina na medida como o pai sistemático e autoritário que beira ao cômico tamanha fraqueza ao dinheiro e Peter Sarsgaar, da qual mesmo fazendo um personagem que guarda um segredo, convence e envolve até os que se acham mais espertinhos ao desvendá-lo. Infelizmente, esse drama terá mais impacto - ou não - com o público feminino e jovem como a protagonista, e isso justificará como foi superestimado, chegando à ser eleito um dos melhores do ano.

Educação
An Education
EUA , 2009 - 95
Drama
Direção: Lone Scherfig
Roteiro: Nick Hornby
Elenco:  Olívia Williams, Dominic Cooper, Peter Sarsgaard, Carey Mulligan, Alfred Molina, Rosamund Pike, Sally Hawkins e Emma Thompson 

Trailer: 




maio 21, 2010

NOVIDADES: SÉRIES CANCELADAS E RENOVADAS - E TUDO SOBRE A TEMPORADA 2010/2011

Saiba o futuro de sua série favorita e conheça as novas apostas das emissoras!


Mesmo que já veiculado por muitos blogs e sites, estava esperando o momento certo para montar um único post com todas as séries renovadas e canceladas, além das novas que estão por vir. De surpresas como canceladas destaque para Ghost Whisperer, Heroes e Flashforward e renovadas para Medium, V e One Tree Hill, mas, o que não vai faltar nessa temporada são séries de super heróis, como The Cape e Not Ordinary Family; de hospital, Body of Proof: e Off the Map; além dos clássicos sitcoms de comédia, séries policiais da CBS e as de júri. Vamos conhece-las!

CONFIRA O TRAILER COMPLETO DA ANIMAÇÃO 'MEGAMENTE'

Produção da Dreamworks tem como protagonista, um vilão


Do mesmo estúdio que lançou produções como Shrek, Madagascar e o mais recente sucesso de bilheteria, Como treinar o seu Dragão, vem aí a nova promessa da Dreamworks Animation: Megamente. O teaser já estava passando nos cinemas, agora saiu uma versão completa do trailer. A história gira em torno do super-vilão Megamind (Will Ferrell) que mata acidentalmente seu arqui-rival, Metro Man (Brad Pitt). Só que agora, sem um grande inimigo, o malfeitor descobre que a vida  perdeu a graça e decide criar seu próprio herói pra enfrentar, Titan. Mas, a nova criação acaba indo para o "lado negro da força", e os papéis se invertem.

Assista o trailer, que pouco toca no assunto do filme:



Com direção do co-diretor de Madagascar, Tom McGrath, Megamente será lançado em 3-D, dia 5 de novembro nos EUA e em 3 de dezembro no Brasil.

maio 20, 2010

VEJA O TEASER DE 'RIO', ANIMAÇÃO QUE SE PASSA NO BRASIL!

Produção tem belíssima e promissora prévia


Saiu hoje, o teaser de Rio, novo projeto do diretor (brasileiro) Carlos Saldanha, que dirigiu o último A Era do Gelo. A mais nova aventura da 20th Century Fox se passa no Brasil e pela prévia, os esterótipos principais da cidade maravilhosa estão lá: pulo de asa delta, Cristo Redentor, praia, bunda e futebol.

Assista:



O filme é sobre a saga de uma arara azul nerd que deixa o conforto de sua gaiola, no interior do Estado do Minnesota, e parte para o Rio de Janeiro. Entre os dubladores, estão: Anne Hathaway, Rodrigo Santoro e Neil Patrick Harris.

Com produção de Chris Jenkins e Bruce Anderson, Rio tem lançamento previsto para 8 de abril de 2011.

MUSE EMBALA O DRAMA DE 'ECLIPSE' EM NOVO CLIPE

Banda até tenta, mas algo não está certo...

Trilha sonora é sempre uma boa forma de promoção para qualquer filme. Dela saí de tempos e tempos alguns clássicos, que vencem Oscars, ou só de serem tocados as notas principais, já fazem o indivíduo ter uma lembrança do filme em questão. É algo que se banalizou com os anos, e virou chacota para filmes teens da Disney lucrarem mais e mais. Porém, contra a vertente, o filme - também teen - Eclipse, tem procurado se diferenciar e apostar em nomes mais alternativos, para fugir do clichê.

Eu particularmente, não entendo o por quê disso, pois, basta lembrar de como Decode do Paramore fez um estrondoso sucesso como trilha de Crepúsculo. Por que não seguir a fórmula com bandas que têm mais a ver com o filme? Será que os empresários por trás do marketing do filme acreditam que tal drama ganharam público mais sofisticado ou que a garotinhas histéricas já cresceram? Afinal, as melodias apocalípticas do Muse não são pra qualquer um, e mesmo que linda, não consigo ligar a música com o filme de jeito algum - mesmo tendo expectativas boas pela terceira parte da saga.

Veja a premiere de Neutron Star Collision (Love Is Forever) do Muse:


Confira o trailer de Eclipse aqui, e resenhas de Crepúsculo e Lua Nova você encontra aqui e aqui. O lançamento da terceira parte está prevista para 30 de Junho.

maio 18, 2010

TRUE BLOOD GANHA EXTENSO TRAILER - DE ARREPIAR!

Vídeo de quase 2 minutos traz cenas novas


Depois do pequeno vídeo que saiu na semana passada, agora a HBO lançou um trailer extenso com novas cenas da terceira temporada de True Blood. O vídeo tem o elenco em meio a gritos, mordidas, gente pegando fogo, sexo e beijos. Confira:



A estreia esta marcada para 13 de Junho nos Estados Unidos. No Brasil, a HBO promete estrear a série aos domingos com duas semanas de diferença, começando no dia 27 de Junho às 22h.

maio 16, 2010

Charles Darwin está em crise no filme 'Criação'

 Produção foca no cientista em crise quando próximo a liderar uma revolução de ideias


É surpreendente como um filme que busca retratar um grande cientista e que promoveu uma revolução no mundo com a bem delineada teoria da evolução, pode ser deixado de lado por religiosos que até hoje, além de não aceitarem - não precisam claro -, ainda de forma preconceituosa ignoram o filme sem darem uma chance a ele. Criação, do diretor Jon Amiel que tem no currículo filme mais famoso o mediano Núcleo - Missão ao centro da Terra, é um filme sobre um cientista que poderia ser qualquer um, no momento antecedente de tomar uma grande decisão. Não funciona - infelizmente - como uma biografia, e sim um recorte, um fragmento de sua vida. Os fundamentalistas religiosos da direita americana que provocaram de certa forma o fracasso do filme, poderiam ter percebido isso antes de pré julga-lo.

Se o filme não funcionou bem como biografia, ao retratar um drama familiar ele consegue vingar. Na história, Darwin (Paul Bettany) ganha apoio de outros estudiosos sobre sua teoria evolucionista, e logo entra em um grande dilema se deve ou não publica-lo, já que tem arquivado toda a pesquisa, mais do que os outros. O maior problema em publicar ou não está nas consequências da teoria, que elimina qualquer vestígio da teoria da criação e teoricamente "mata" Deus. O maior debate acontece dentro da própria casa, quando a esposa (interpretada pela ótima Jennifer Connely - e também esposa na vida real), bem religiosa e questiona a forma que ele leva para frente as ideias, passando por cima da própria família e bem cético sobre o cristianismo. Porém, o maior obstáculo que o faz ficar confuso, é literalemte, o fantasma da falecida filha que aparece para ele querendo mostrar-lhe algo. Ela sempre foi a sua favorita por aceitar as teorias e inclusive defende-las quando necessário. A morte dela reflete nele uma culpa grande, pois foi dele a responsabilidade de escolheu as formas do tratamento quando ela ficou doente.

O filme até consegue envolver quando expõe os sentimentos do cientista e pai, que precisa exorcizar os temores e seguir adiante com seus ideias, porém, peca na falta de aprofundamento de outras questões que sem dúvidas são de interesse de quem quer conhecer melhor a história de Darwin. Mesmo os debates sobre fé, religião e ciência são pouco levados em conta, apesar da riqueza de personagens com pensamentos opostos. O que é deixado meio de lado também, são as aventuras do curioso homem, que sempre viajou pelo mundo em busca de diferentes espécies para comprovar a teoria. Claro que, isso é comentado no filme, mas o foco é tão grande no drama, que essas passagens chegam apenas em forma de lembranças.

Criação, pode não ser um filme que chegue aos pés da real vida do personagem, mas o elenco, figurino, fotografia, ou seja, a parte técnica em geral, e o foco dado no roteiro, não deixam o filme ser apenas mais um e diluir o fascínio pelo personagem histórico. Filmes assim são bons, recortam uma faceta pouco explorada e que são diferentes dos livros de história. Para lembrar uns no mesmo estilo, pode-se citar Maria Antonieta de Sofia Coppola que conta apenas a vida dela como rainha até a sua queda e O Segredo de Beethoven de Agnieszka Holland focado na relação do excêntrico músico e sua pupila Anna Holtz. Ambos não foram grandes sucessos de crítica e público, mas nem por isso deixam de serem boas obras. Darwin merece sim um filme maior e que retrate com dignidade sua vida, mas o problema é se o público irá continuar com esses paradigmas mesmo tantos anos depois de sua morte. O pobre cientista deve está se revirando no túmulo com tanta ignorância religiosa.

Criação
Creation
Reino Unido , 2009 - 108 min
Drama 
Direção: Jon Amiel
Roteiro: John Collee
Elenco: Paul Bettany, Jennifer Connelly, Jeremy Northam, Toby Jones, Benedict Cumberbatch, Jim Carter


Trailer:

maio 15, 2010

TRAILER OFICIAL DA TERCEIRA TEMPORADA DE TRUE BLOOD

Lobisomem ganha destaque em vídeo promocional


Depois da tensa 2ª temporada, com cenas de rituais macabros, orgias e muitas bizarrices, a HBO solta o primeiro vídeo oficial para promover o lançamento da nova temporada de True Blood que inicia 13 de Junho nos Estados Unidos. No Brasil, a HBO promete estrear a série aos domingos com duas semanas de diferença, começando, então, dia 27 de Junho às 22h.

Veja o trailer, que destaca o novo personagem, Alcide, lobisomem interpretado por Joe Manganiello que fez um barman e tinha um caso com Sophia Bush em One Tree Hill:

maio 13, 2010

MARK RONSON JOGA 'ZELDA' EM NOVO CLIPE

Novo álbum do produtor é prometido para setembro


Mark Ronson é o cara por trás das vozes de Amy Winehouse, Daniel Merriweather e Lily Allen, além de já ter contribuído para Christina Aguilera, Adele, Kaiser Chiefs, WaleRobie Williams e parece que até para o novo álbum da Geri Halliwell, entre outros. Porém, o produtor também costuma lançar seus projetos próprios. O primeiro se chama Here Comes the Fuzz e foi lançado em 2003 com pouca repercussão. Depois, aproveitando a febre Winehouse, em 2007, ele lançou Version, com diversos covers cantados por variados artistas, e que teve como singles principais, Stop Me cover de The Smiths cantado pelo Daniel Merriweather, Oh My God do Kaiser Chiefs feito pela Lily Allen, Valerie dos The Zutons sob performace da Amy Winehouse e Just do Radiohead feito pelo Phantom Planet. O produtor conseguiu vendas significativas, principalmente pela visibilidade que teve ao lado de Amy e os hits Rehab, You Know I'm No Good, Back To Black e Love Is A Losing Game produzidos por ele e que lhe renderam um Grammy como melhor produtor.

Mark agora se prepara para o lançamento de seu novo álbum, chamado Record Collection, e que vai contar com nomes como Boy George, Jonathan Pearce (The Drums), Nick Hodgson (Kaiser Chiefs) e Dave McCabe (The Zutons).O primeiro single, Circuit Breaker, na verdade funciona como um teaser e é baseado no game Zelda.

Confira:



O lançamento é previsto para Setembro.

Veja os clipes promocionais do álbum Version:

Valerie

Oh my God

Stop Me

Just

maio 12, 2010

THE BIG PINK LANÇA NOVO CLIPE E CANTA BEYONCÉ

Banda revelação de 2009 divulga novo clipe e faz cover obscuro


Escolhidos pelo Project Monkeys como o 6º melhor álbum do ano passado, os ingleses do The Big Pink, conseguiram emplacar o clipe de Dominos nas charts européias, mas ficaram longe de repetir o êxito de bandas como Biffy Clyro ou Kasabian. O primeiro álbum, A Brief History Of Love tem forte influência de The Verve, e é marcado pelas fortes melodias e uma sonoridade obscura.

O grupo tem shows marcados nos principais festivais europeus nesse verão e pra dar uma prévia da banda ao vivo, eles estão lançando o clipe de Tonight. O single vem com um lado b especial: cover de Sweet Dreams da Beyoncé.

Veja o novo clipe Tonight, mais abaixo o hit Dominos e os outros já lançados, Velvet e Too Young To Love:


Se não estiver conseguindo visualizar, tente aqui




maio 11, 2010

Freddy está de volta no novo 'A Hora do Pesadelo'

Filme aposta em sustos e efeitos, mas não consegue envolver com a história do lendário vilão


Seguindo a onda refilmagens de grandes clássicos do terror iniciado em 2003 pela Platinum Dunes, empresa de Michael Bay, faltava mais uma história, um vilão que é o favorito de muitos e finalmente chega para a alegria dos fãs: A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street). A produtora que já conseguiu emplacar filmes como: O Massacre da Serra Elétrica, Horror em Amityville, O Massacre da Serra Elétrica - O Início, A Morte Pede Carona e bater recorde de bilheteria com Sexta-Feira 13, se empenhou para refazer o famoso vilão Freddy Krueger, mas o resultado, apesar de assustador, não consegue fugir de clichês e apenas surge com uma estética bonita, trilha sonora eficiente e efeitos bem elaborados. O Freddy mesmo não consegue roubar a cena.

O filme começa quando um jovem começa a ter sonhos estranhos com um homem deformado, munido de garras na mãos e que consegue agredir fisicamente durante esse sonho. Então, esse jovem morre assassinado, o que desperta medo e desconfiança em seus amigos. É quando eles percebem que sonham com o mesmo monstruoso personagem e que ele joga pistas através dos sonhos, sobre o mistério de sua vingança contra eles. A partir daí começa uma corrida contra o tempo, pois que não podem dormir, para descobrir quem é Freddy Krueger e como detê-lo. 

Susto é o que não falta na produção dirigida pelo estreante Samuel Bayer que tem em seu currículo vários comerciais e videoclipes. Não é por acaso que a estética e as cenas de morte são bem produzidas, com efeitos interessantes. Mas, o vilão, diferente das outras produções citadas no início do texto e que são humanizados em certos pontos, não aparece tão característico como no original. Ele é sério, maldoso, mas sem parecer realmente 'gostar' do que faz. É mecânico. A platéia do gênero terror, que geralmente busca até um certo carisma no personagem, a ponto de torcer para ver mortes criativas e sádicas, aqui vê apenas adolescentes ingênuos pulando de uma lado para o outro e sem o mínimo de inteligência e senso - esse é outro ponto fraco das novas franquias. 


Chega um momento que esses remakes, no lugar de apenas adiantar o relógio do cenário e características dos dias atuais, poderiam ao menos acrescentar jovens mais condizentes com a geração. Não importa se os clichês do gênero fazem parte desses clássicos, o público em certos momentos, tem o sentimento sádico de ver maldade e torcer para alguém, mas não consegue escolher quem pela falta de personalidade das vítimas em potencial e até mesmo dos heróis. E os fãs, que são do time dos vilões - mesmo que inconscientemente - se decepcionam pela atualização macabra e descaracterizada dos personagens.


Em A Hora do Pesadelo, o problema não é nada mais do que a falta de comprometimento com o Krueger - que deveria ser o principal e a atração - e aqui é limitado a perfurar as pessoas ou as arremessarem nas paredes - e os personagens em que a única mudança de comportamento, é ouvirem iPod o tempo todo ou usarem a internet como fonte de busca para solucionar o mistério. O interessante é que o melhor acerto da produtora desses remakes, foi O Massacre da Serra Elétrica dirigido pelo próprio Michael Bay, que além de acrescentar pontos interessantes na trama, deixou ela se passar em 73, como no original e não mexer nos personagens característicos da história. Funcionou, a ponto de chegar quase ser melhor que o clássico.

A Hora do Pesadelo
A Nightmare on Elm Street
EUA , 2010 - 95 min.
Terror
Direção: Samuel Bayer
Roteiro: Wesley Strick, Eric Heisserer
Elenco: Jackie Earle Haley, Kyle Gallner, Rooney Mara, Katie Cassidy, Thomas Dekker, Kellan Lutz, Clancy Brown, Connie Britton 

Trailer: 




maio 07, 2010

CONFIRA O TEASER DO MISTERIOSO FILME DE J.J. ABRAMS E STEVEN SPIELBERG - SUPER 8

Teaser misterioso tem premissa de novo filme alienígena

Nas últimas semanas surgiram boatos de que o J.J. Abrams estaria preparando um projeto para homenagear o seu ídolo Steven Spielberg - além, de um em parceria com o diretor -, e outros davam conta que uma continuação para o ótimo Cloverfield estava sendo preparada. Pois é, depois de muito mistério, parte do mistério é revelado. Se trata de Super 8, que teve o teaser trailer anexado nas cópias de Homem de Ferro 2 que estreou nos cinemas hoje nos Estados Unidos. Outra curiosidade é que o longa tem a produção de Steven Spielberg!

Pelo teaser, fica possível entender que no ano de 1979, ocorre uma colisão entre um trem e uma caminhonete, enquanto este é informado o transporte de uma carga para a Área 51 – onde alienígenas e restos de uma nave espacial foram armazenados nos anos 1940.  Algo quer sair daquele compartimento, e não está de brincadeira. Veja o vídeo:


Se não conseguir visualizar, tente aqui.

O filme promete, então, ser uma aventura de ficção científica original e que preste homenagens aos filmes de Steven dos anos 70 e 80. Tem algo mais nerd e genial? O lançamento é previsto para julho de 2011. O site do filme já está no ar: super8-movie.com.

maio 05, 2010

GABRIELLA CILMI FAZ A FESTA EM 'HEART'S DON'T LIE'

Vídeo estreia sem alarde, e continua mostrando o lado dance da cantora
 

Depois do rápido sucesso do single On a Mission (veja o clipe aqui), a australiana Gabriella Cilmi está de volta com o novo clipe Hearts Don't Lie. Não sei se realmente foi uma boa escolha de música, mas o clipe é até bom. Gabriella continua apostando no estilo mais discoteca e apresenta um verdadeiro circo no clipe. Porém, uma coisa é impossível de não comentar: como ela está linda!

A música faz parte do segundo álbum, Ten, da Gabriella. Esse que teve uma recepção bem morna e diferente do primeiro trabalho, que impulsionado pelo single Sweet About Me, vendeu quase 300 mil cópias no Reino Unido.

Veja o vídeo:

MODERN FAMILY: O RETRATO CÔMICO DA FAMÍLIA MODERNA

Grande sucesso de audiência nos EUA chegou ao Brasil


A premissa é simples: mostrar o cotidiano de famílias diferentes das convencionais, principalmente se diferenciando do conceito de sonho americano. Mas essa utopia serve como base para a sociedade andar, talvez não de forma limpa, mas que de algum jeito encaixe aos poucos os novos tempos e na mudança de paradigmas ditados pela nova geração. Alguns seriados já se aventuraram por esse campo ao mostrar essa nova família, mas a maioria são dramas ou apenas inserem personagens assim, "diferentes". Casal gay então, parece até um sistema de cotas na tevê. A série Modern Family, o maior sucesso dessa temporada na TV americana, funciona como um documentário cômico que desmistifica a relação entre os novos estereótipos que surgiram nos novos tempos.

A família Pritchett
O piloto exibido na segunda-feira pelo canal FOX, retoma com humor o modo de caracterizar as famílias americanas, porém dessa vez, sem as risadas da platéia fake. No primeiro momento conhecemos uma família mais tradicional impossível, a mãe atarefada, filhos em pé de guerra, a mais velha entrando na adolescência, o pai que se acha jovem e tenta se adequar e, principalmente, o fato de que tudo dá certo no final. Tudo se encaixa. O outro casal é uma mãe latina e seu filho apaixonado. Ela é casada com um homem mais velho, que começa a se preocupar com a diferença de idade e começa a desejar parecer mais novo. E o casal gay - um bem mais gay (e engraçado) que o outro - que acabam de adotar um bebê. Esse foi o gancho para que no final todos se juntassem e finalmente e conhecer por completo a tal família moderna. Juro, que foi uma surpresa descobrir que eles formam os Pritchett.

O seriado está ao lado de Glee como a maior novidade da tevê nessa temporada. São 24 episódios e uma segunda temporada garantida pela ABC. No Brasil, Modern Family é exibida nas segundas, às 22h, dublada para os chatos e legendado para os que podem. Veja uma prévia da série: 

maio 02, 2010

'Homem de Ferro 2': exagero na medida certa

Sequência surpreende e é um dos melhores filmes de super heróis até aqui


Desde o lançamento de X-Men em meados do ano 2000, as adaptações de quadrinhos começaram a caminhada até ser tornarem como temática principal dos maiores blockbusters da década - inclusive conquistando indicações ao Oscar, como o caso de Batman. Depois de Homem-Aranha, especificamente os filmes de heróis são os que ganharam maiores investimentos. Os estúdios fecharam acordos com a Marvel e DC Comics e cada um ficou com uma fatia. Porém, algumas decepções, como os medianos Hulk, Demolidor e Super-Man Returns, obrigaram os próprios donos da Marvel e DC começarem efetivamente entrar na roda e se firmarem como produtoras. Daí, apareceram ótimas adaptações como O Incrível Hulk e Homem e Ferro e o novo Batman, os dois primeiros produzidos pela Marvel e o último pela DC e Warner. Dois anos depois, Robert Downey Jr. volta a vestir a armadura vermelha e se prepara para uma nova aventura.


Maior, dando destaque para os personagens e inserindo aos poucos outros universos Marvel, a produção dirigida por Jon Favreau, acerta em cheio na forma de entreter sem compromisso - abusando dos efeitos especiais -, mas sem deixar de lado a história. A lei do exagero hollywoodiano, de inserir nas sequências inúmeros novos personagens, vilões e o dobro de ação - fato que afundou X-Men 3 e Homem Aranha 3 -, até existe, mas tudo está em perfeita sintonia, muito bem estruturado e ausente de sobras que não são perceptíveis com o aumento da trama. Um dos motivos desse incremento de personagens para equilibrar bem as cenas de ação com diálogos, está no próximo passo que Homem de Ferro vai seguir.

O filme começa com flashs do filme anterior, em que Tony Stark (Downey Jr) revela ser o Homem de Ferro. A partir daí, como de praxe, o governo americano o considera uma ameaça se ele não ceder suas armas para a nação. Do outro lado, ele é a sensação pop do momento, sempre fazendo espetáculos e mostrando o que público quer mesmo ver: explosões para todo o lado. Arrogante, Stark dá, pelo menos, uma esperança de paz mundial. Enquanto isso, outros problemas começam a causar problemas para si mesmo. A roupa especial começa a intoxicá-lo. Porém, o que está a explodir mesmo um antigo inimigo do pai de Stark, Justin Hammer (Sam Rockwell), que surge e trama uma verdadeira guerra que ultrapassam as barreiras da concorrência entre empresas Stark e Hammer - fornecedores de armas para o governo. Isso é piorado quando Hammer se junta à Ivan Vanko (Mickey Rourke), que possui um passado obscuro ligado a família de Tony.

Durante o filme, outra questão começa a ganhar destaque: a união de vários heróis para montar o time dos Vingadores. É interessante e ousada a forma encontrada pelos roteiristas e o diretor de antecipar o que pode ocorrer ou até, o que já ocorreu, nas outras franquias. É citado o Capitão América, o filme do Incrível Hulk, e estão dizendo sobre o Thor depois dos créditos. Isso além do espaço dado ao Nick Fury (Samuel L. Jackson) e a Viúva Negra (Scarlett Johansson) em várias cenas juntos com Tony Stark. Outro aparecendo mais é o amigo James Rhodes (Don Cheadle) que ganha a armadura prateada.

Mas a peça chave do filme, não tem como deixar sem comentar. O ator Robert Downey Jr. incorpora com muito carisma, o narcisista - como ele mesmo aceita o rótulo -, e arrogante personagem. Sem dúvidas é a figura dele e suas fraquezas que conseguem manter o filme de alto nível. Pode-se dizer que é a mesma satisfação de ver Hugh Jackman como Wolverine. O que resta agora é aguardar os filmes dos próximos heróis citados e esperar novidades. Os fãs agradecem a Marvel por não esconder o jogo como diversos estúdios fazem. E desses, quando vão fazer continuações pecam no exagero e na falta de coerência das histórias. Aqui, o Homem de Ferro é puro entretenimento, mas seguindo um roteiro sólido, sem deixar de lado a psicologia dos personagens e ainda atiça o público para esperar mais do universo dos super heróis. É impossível não sair da sessão especulando e à procura dos próximos acontecimentos. Isso mostra que o universo do heróis caminha para um clímax que durará enquanto existir comprometimento com o público e não apenas no exagero vazio.

Homem de Ferro 2
Iron Man 2
EUA , 2010 - 124 min.
Ação

Direção: Jon Favreau
Roteiro: Justin Theroux
Elenco: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Scarlett Johansson, Sam Rockwell, Mickey Rourke, Samuel L. Jackson, Clark Gregg, John Slattery, Garry Shandling, Paul Bettany, Leslie Bibb 

Trailer: